quarta-feira, 23 de março de 2011

Bullying '-'

                                                           bullying

Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - ''tiranete'' ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
        
                                 caracterização do bullying
No uso coloquial "acossamento", ou entre falantes de língua inglesa ou "intimidação", bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais "fraco". O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:
  1. o comportamento é agressivo e negativo;
  2. o comportamento é executado repetidamente;
  3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O bullying divide-se em duas categorias:
  1. bullying direto;
  2. bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
  • espalhar comentários;
  • recusa em se socializar com a vítima;
  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
  • ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
        
                                Características dos bullies
Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de autoestima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
    "Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."
      O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal. Os "bullies" sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, valentões e verdugos.      

                                                      tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros.
  • Insultar a vítima;

  • Acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;

  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.

  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.

  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima;

  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo;

  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;

  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;

  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;

  • Isolamento social da vítima;

  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc);

  • Chantagem.

  • Expressões ameaçadoras;

  • Grafitagem depreciativa;

  • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").

  • Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas


  •                                 
       

    domingo, 20 de março de 2011

    Tecido ;D

                                                 Tecido
          Do ponto de vista da biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular.
      
    Os tecidos biológicos podem dividir-se em:
    • Tecidos animais
    • Tecidos vegetais  
     Alguns exemplos de tecidos dos vertebrados são os epitélios, que forram a superfície dos órgãos, o tecido muscular, o tecido que forma os ossos (tecido ósseo), o sangue, o tecido nervoso, a medula óssea , que produz as células do sangue e os vários tecidos glandulares.
    Nas plantas vasculares, os tecidos equivalentes aos vasos sanguíneos dos vertebrados são o xilema e o floema. Outros tecidos das plantas são os parênquimas e os meristemas, que são responsáveis pelo crescimento da planta.

    Célula '-'

                                                              Célula
       A célula representa a menor porção de matéria viva. São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. A nível estrutural podem ser comparadas aos tijolos de uma casa, a nível funcional podem ser comparadas aos aparelhos e electrodomésticos que tornam uma casa habitável. Cada tijolo ou aparelho seria como uma célula. Alguns organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulares.
    O corpo humano é constituído por 10 trilhões (1013) de células mais 90 trilhões de células de microrganismos que vivem em simbiose com o nosso organismo;um tamanho de célula típico é o de 10 µm; uma massa típica da célula é 1 nanograma.
    Em 1837, antes de a teoria final da célula estar desenvolvida, um cientista tcheco de nome Jan Evangelista Purkyňe observou "pequenos grãos" ao olhar um tecido vegetal através de um microscópio.
    A teoria da célula, desenvolvida primeiramente em 1838 por Matthias Jakob Schleiden e por Theodor Schwann, indica que todos os organismos são compostos de uma ou mais células. Todas as células vêm de células preexistentes. As funções vitais de um organismo ocorrem dentro das células, e todas elas contêm informação genética necessária para funções de regulamento da célula, e para transmitir a informação para a geração seguinte de células.
    A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O nome descrito para a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que publicou em 1665, ele comparou as células da cortiça com os pequenos quartos onde os monges viviam.
                     
                                                               Célula animal
    Célula animal é uma célula eucariótica ou seja, uma célula que apresenta o núcleo delimitado pela membrana,podem também unicelulares, como as amebas. Há também, os pluricelulares, como plantas e animais. A célula animal (como toda a célula eucariótica) é delimitada pela membrana plasmática, ribossomo, citoplasma, mitocrôndia e núcleo.
    A palavra célula (que vem da palavra cela que significa caixa pequena) foi usada pela 1° vez em 1665, pelo inglês Robert Hooke (1635-1703). Com um microscópio muito simples ele observou pedaços de cortiça, e ele percebeu que ela era formada por compartimentos vazios que ele chamou de células.
    Na célula animal não há celulose em suas paredes nem clorofila no seu interior, diferente da célula vegetal.

     
                                                     Célula vegetal                                                   A célula vegetal é semelhante a célula animal mas contém algumas peculiaridades como a parede celular e os cloroplastos. Está dividida em: componentes protoplasmáticos que são um composto de organelas celulares e outras estruturas que sejam ativas no metabolismocelular. Inclui o núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos e componentes não protoplasmáticos são os resíduos do metabolismo celular ou substâncias de armazenamento. Inclui vacúolos, parede celular e substâncias ergástricas.